Um chafariz de água sendo desperdiçado. Resultado de mais um foco de incêndio registrado em Altamira, desta vez no bairro Cidade Nova. A tubulação de água não resistiu ao calor das chamas e derreteu, ocasionando a perda do líquido.
O incêndio, registrado por volta das 20 horas desta terça-feira, 15 de outubro, pode ter começado por uma prática ainda comum: atear fogo em entulhos e perto de vegetação. Toda a área verde da entrada do bairro foi atingida pelo fogo e as chamas chegaram bem perto de uma das casas. Por sorte, não houve prejuízos maiores nem vítimas.
“Acontece muito essa época, a pessoa toca o fogo no lixo e vai embora e o fogo perde o controle e invade outros terrenos. Se não for contido pode chegar perto de uma fiação, em uma residência até e causar danos maiores. A fumaça desses fogos prejudica as pessoas em suas residências, além de aumentar a temperatura do ambiente”, comenta Sargento Nogueira, membro do Corpo de Bombeiros de Altamira que atendeu a ocorrência.
Ocorrências do tipo mais do que dobram durante o clima seco. Dados da Secretaria Municipal da Gestão do Meio Ambiente apontam que, neste ano, Altamira já registrou mais de cinco mil focos de incêndio. Um perigo para moradores e para todo o planeta, que cada vez mais é sufocado pela ação do homem que é quem mais precisa dele saudável.
Diante desse cenário, o coordenador de Meio Ambiente da Semma, Darli Costa, alerta a população acerca das medidas que devem ser tomadas pela população para prevenir esses incidentes.
“A gente orienta a população para que não façam o uso de fogo por mais simples que seja, principalmente nesse período de grande seca. Evite ao máximo queimar lixo ao redor de casa ou ao redor, fazer algum fogo para uma limpeza de área em qualquer lugar que seja porque o fogo é algo muito perigoso e quando ele se alastra nesse período de seca, fica difícil e não consegue controlar. Então a gente pede para que as pessoas evitem um transtorno de um incêndio para um simples fogo, como um simples bituca de cigarro que você jogou meio despercebido próximo da sua propriedade vire um caso de polícia, e que gere um dano ao patrimônio do vizinho e prejudique outros moradores”, relata o coordenador.
Por: Antonio Luiz Ferreira – Ascom/PMA