Alunos de Altamira conquistam medalhas na 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática

2024 já entrou para a história com marcos importantes na Educação em Altamira. No dia 26 de fevereiro, última segunda-feira, iniciamos o retorno às aulas. Antes, na sexta-feira, 23, entregamos as duas primeiras Escolas Em Tempo Integral (ESTIMA) da região Transamazônica e Xingu. Os investimentos em uma educação de maior qualidade rendem outros frutos, e agora temos a honra de compartilhar com você mais uma vitória. Ou melhor, três.

Alunos da rede pública de Educação de Altamira foram destaque na 18ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), conquistando medalhas, graças ao alto rendimento no concurso que avalia a qualidade de ensino da disciplina no País.

Nossos três gênios que exibirão com orgulho medalhas da OBMEP são Wemilly Sophia, Jhonatan Ferreira da Silva e Gian Carlos Queiroz de Macedo. A Prefeitura de Altamira bateu um papo com dois dos nossos campeões.

Jhonatan tem 12 anos e é fera com os números. O aluno da EMEIF Getúlio Vargas, filho mais velho, tem dois irmãos e é declaradamente apaixonado por Matemática desde os primeiros anos de escola. O garoto gosta de jogos numéricos e ama fazer cálculos que envolvem multiplicação. A dedicação já rendeu prêmios anteriores, como quando estava na 3ª série do Fundamental e conquistou o primeiro lugar no ‘Matematicando’, projeto administrado nas escolas pela Semed.

Muito feliz, conta que quando viu cartazes na escola explicando sobre a OBMEP, logo despertou o desejo de participar. Decidido, pediu que os pais permitissem que a direção o inscrevesse. Não deu outra. “Conquistei menção honrosa nacional e bronze regional”, fala todo orgulhoso.

Como até os gênios precisam de um bom professor, Jhonatan se rende de gratidão ao mestre que o ajudou com a disciplina. “O meu professor Rafael Reis passou uma atividade sobre números negativos, uma atividade que seria para uma série acima da que eu estava cursando e ele me incentivou bastante, fiquei muito empolgado e resolvi a atividade”.

“Desde bem pequeno a minha mãe e meu pai sempre me incentivaram e me deram muito apoio”, completa.

Para Rafael Reis, professor de matemática na EMEIF Getúlio Vargas, onde estuda o Jhonatan, conta que percebeu de cara que o garoto seria destaque em Matemática. “A OBMEP é uma busca de talentos e o Jhonatan é um talento maravilhoso aqui na escola”.

Jonne Ferreira, pai de Jhonatan, diz que é um privilégio ter um filho esforçado e uma educação pública como a de Altamira, que investe em capacitação constante de professores e, com isso, aumenta o rendimento em dos alunos em sala de aula. “Estou muito satisfeito com o aprendizado do meu filho, acredito na educação pública e do resultado dessa parceria da escola e a família”, expressa Jonne.

“A colocação do Jhonatan Ferreira na OBMEP é ‘bronze’, mas aqui na escola o Jhonatan é um garoto ‘ouro’”, expressa Marinilde Miranda, diretora da EMEIF Getúlio Vargas.

Wemilly Sophia Pelutti de Meireles também tem 12 anos. Altamirense de coração, a menina nasceu no Mato Grosso, e é aluna do 7º ano na EMEIF Raimunda Mota. Wemilly gosta tanto de Matemática que até quando vai à sorveteria com a família, por exemplo, leva cálculos na cabeça e sabe exatamente quanto será o troco, antes mesmo de pedir a conta. É planejamento que chama, né!?

A estudante explica que, além da 18ª OBMEP, já participou de outros concursos em outras escolas, entre eles: Matematicando, Robótica, conquistou o 1º lugar num concurso de redação em 2022, pouco antes da medalha e menção como destaque nacional na Olimpíada. “Gosto muito de ler, passear, mas o meu objetivo principal é a escola”, sentencia.

Aluna excelente, focada, ela deixa uma mensagem aos estudantes do município, “Estudem! A única coisa que ninguém vai tirar de nós é o nosso conhecimento, então compensa muito focar nos estudos”.

Será que essa paixão pelos estudos e pela Matemática tá no DNA? Edailze Pelluti, mãe de Wemilly é professora de Matemática e Física. Além do incentivo em casa, Edailze reconhece como Altamira, por meio da Prefeitura, investe na educação pública e sempre conquista espaços importantes em concursos, como a OBMEP. “Cada um fazendo a sua parte, a família, a escola, a gestão do município, que investe cada vez mais na qualidade do ensino público, os resultados sempre serão positivos”.

Suely Xavier é professora de Matemática há mais de 10 anos, trabalha na EMEIF Raimunda Mota desde 2021, e está muito feliz com o resultado da 18ª OBMEP. “Desde o início do ano já vamos informando sobre a OBMEP a todos os alunos para que eles se interessem pela Olimpíada, além de proporcionar o despertar do interesse deles pela disciplina de matemática e o resultado desse empenho chega para todos”, afirma Suely.

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP)

Um evento nacional, aberto à participação de escolas públicas (municipais, estaduais e federais) e escolas privadas para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e aos alunos do Ensino Médio, bem como aos respectivos professores, escolas e secretarias de educação com o objetivo de estimular o estudo da matemática e identificar talentos na área. Uma prova técnica, de conhecimentos dos alunos, a Olimpíada de Matemática acontece em duas etapas. Na primeira as questões da prova são de múltipla escolha. Na segunda etapa as questões são subjetivas (cálculos para resolver).

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