Ministro das Cidades, Jader Filho, recebeu documento do gestor municipal.
O presidente da Associação Consórcio Belo Monte (ACBM), e prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes, repassou ao ministro das Cidades, Jader Filho, um terreno com área de 30 hectares, com espaço para a construção de até 2 mil casas populares. O repasse é o cumprimento de Altamira da parte que cabe aos municípios no novo ‘Minha Casa, Minha Vida’, e poderá ser usado pelo Governo Federal para erguer residências financiadas pela Caixa Econômica.
A boa notícia foi anunciada nesta quinta-feira (27) durante visita do ministro das Cidades, Jader Filho, a Altamira. O encontro, realizado no Centro de Eventos Vilmar José Soares foi durante o 1º Seminário Nacional de Mobilidade, Habitação e Desenvolvimento, que já passou por outras cidades apresentando propostas do Governo Federal para a implantação de políticas públicas nacionais. A vice-governadora do Pará, Hana Ghassan Tuma também integrou a comitiva que foi recebida pelo presidente da Associação Consórcio Belo Monte (ACBM), e prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes.
Lideranças políticas e representantes da sociedade civil discutiram sobre os desafios da política nacional de habitação, desenvolvimento urbano e socioterritorial. Também estraram em pauta saneamento e desenvolvimento humano e os desafios da mobilidade urbana nas cidades amazônicas. Rui Pires, representando a Secretaria Nacional de Habitação, pontuou informações sobre o novo ‘Minha Casa, Minha Vida’.
“O novo formato do programa relançado pelo governo federal do nosso presidente Lula trouxe mudanças que irão beneficiar a população que ainda não tem sua casa própria, atendendo pessoas com renda de até 8 mil reais. Isso é um marco, pois dentro das novas regras os empreendimentos não poderão ser construídos distantes do centro urbano e, também, ultrapassar ao limite de 250 imóveis no mesmo terreno, e as construtoras deverão propor a construção dos imóveis em diferentes bairros do município, garantindo o desenvolvimento de toda a região”, explicou.
Uma das novidades destacadas por Rui Pires sobre o novo ‘Minha Casa, Minha Vida’ é a oferta de casas populares para famílias que vivem na área rural.
O Ministro das Cidades, Jader Filho, participou do seminário e mostrou entusiasmo na primeira visita enquanto chefe da pasta ao maior município do Brasil.
“Isso tudo aqui só motiva a gente a voltar e trazer notícias boas, e desenvolvimento. A determinação do nosso presidente é que a gente esteja perto das pessoas e em todos os municípios. E dizer para que não esqueçam que vocês têm um ministro paraense, e com isso fazer o nosso estado avançar com mais desenvolvimento, e com isso, emprego e geração de renda. Estou buscando tudo possível para fazer os melhores 4 anos do Ministério das Cidades e eu vou ajudar para que o nosso estado possa avançar ainda mais”, afirmou o ministro.
O secretário nacional de mobilidade urbana, Denis Eduardo Andia, apresentou o painel sobre mobilidade urbana e todas as principais ações executadas pela pasta.
“Eu vim preparado para falar com prefeitos, e, chegando aqui, vi esse baita salão cheio de gente, então, queria falar para vocês que ouvi atentamente tudo o que foi falado por vocês. E quero testemunhar para vocês que estive no relançamento e junto com o presidente Lula e o ministro Jader, eu garanto que o Minha Casa, Minha Vida voltou, e voltou com tudo. E não tem nada melhor que falar com as pessoas para quem os prefeitos trabalham, porque são vocês que sabem no dia a dia o que realmente precisam”, afirmou o secretário.
Entenda o novo ‘Minha Casa, Minha Vida’
(Fonte: Agência Brasil)
Novas regras já estão em vigor
Conforme anunciado no fim do mês passado, o subsídio para famílias de baixa renda – com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2) –, passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil.
O subsídio é uma espécie de desconto aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel. A partir de hoje, o teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais; R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes; R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes; e R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.
Valor do imóvel
Também foi ampliado o valor máximo do imóvel por faixa de renda. Assim, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), o valor máximo do imóvel passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados.
A estimativa é de que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil ainda em 2023.
Já os juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil caíram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste; e de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.